O Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para julgar, no dia 27 de novembro, temas que podem redefinir a responsabilidade de plataformas digitais no Brasil, influenciando profundamente o ambiente digital e as empresas que dependem dele para comunicação, marketing e interação direta com o público. Esse julgamento aborda a responsabilidade direta das plataformas pelo conteúdo de usuários, dispensando a necessidade de decisão judicial, especialmente em casos de fraudes, contas falsas e conteúdos impulsionados que envolvem desinformação ou discurso de ódio.
O Marco Civil, até agora, tem permitido que as plataformas gerenciem suas operações com um nível de liberdade; no entanto, uma mudança na interpretação jurídica pode afetar o modo como os negócios operam em meios digitais, especialmente em setores que tratam diretamente com informações de clientes, fazendo com que empresas repensem políticas de armazenamento de dados e práticas de segurança digital para se adequarem a um possível cenário de maior regulação.
Para os negócios que fazem uso de publicidade impulsionada ou conteúdo interativo nas redes, é vital estar atualizado sobre as implicações dessas mudanças, garantindo que todas as atividades estejam em conformidade com as possíveis novas regras, preservando a integridade e a segurança jurídica de suas operações.
Isso reforça a importância de acompanhar essas decisões para antecipar possíveis adequações em suas operações, práticas de compliance e políticas de segurança digital. Antecipar mudanças regulatórias no ambiente digital será essencial para que as empresas possam se manter em conformidade e garantir a continuidade das suas operações de forma segura e responsável.
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