A corrupção está presente no Brasil há muito tempo e ela se faz nas mais diversas esferas da vida, seja pública ou privada, está disseminada por todo o país. Felizmente, é possível afirmar que, nos últimos anos, o Brasil tem passado por uma baixa na corrupção, uma vez que nunca estivemos tão ativos no combate às más práticas.

Os principais métodos responsáveis por diminuir estas ações, imputando obstáculos legais, práticas internas de vigilância e outros recursos são a gestão de riscos e o compliance. A prática de um compliance nada mais é que um conjunto de atitudes com o objetivo de alinhar as atividades internas de uma organização com as legislações vigentes.

A palavra é estrangeira, e vem do Inglês “to comply”, que significa estar de acordo com a legislação, fazendo assim, com que se torne transparente para com o público e com menores probabilidades de corrupção interna, uma vez que com ele os desvios de conduta se tornam mais difíceis e são vigiados de perto.

No Brasil, o compliance já é debatido há bastante tempo, mas teve a sua popularização principalmente após a legislação de anticorrupção, que foi implantada em 2013 e gerou bases muito fortes dentro da constituição para que houvesse maior combate e fiscalização no setor público e privado.

Em resumo, o ato de haver um compliance dentro de determinada corporação, significa que a mesma está de acordo com as leis e regulamentos vigentes no país. Dentro do conjunto de ações que o compliance prega, estão também formas de lidar com a cultura e ética empresarial, sabendo equilibrar o bem comum com os objetivos financeiros da corporação.

A implantação de uma gestão de compliance não é feita de qualquer maneira, muito pelo contrário, ela abrange tudo que diz respeito à empresa, de modo que todos que fazem negócios, colaboram ou nela trabalham devem estar alinhados às práticas.

Abrangendo todos os lados, desde contratos, até as regras, todas as políticas, colaboradores, controles internos e muito mais, aplicando o modo de gestão às regras, a corporação se torna deste modo, mais confiável, dificilmente corruptível e principalmente transparente com o público.

Muitos gestores de negócios relutam para adquirir um conselho de compliance, principalmente porque têm a errada impressão que as empresas estão deixando para trás seu objetivo, o que não é a realidade.

A finalidade do compliance é fazer com que cada corporação conquiste seu objetivo, sem que passe por cima de regras, e que seja feita da melhor maneira possível para todos.

Até mesmo as mais simples práticas de compliance vão elevar a qualidade e maturidade da gestão da empresa, sendo positivo em todos os aspectos. Os colaboradores se sentirão mais confortáveis e investidores, sócios e acionistas vão enxergar a empresa como mais sustentável a longo prazo.

Para que um programa seja efetivo e implementado da maneira correta, deve-se sempre contar com profissionais da área do direito, gestores financeiros e principalmente que tenham experiência com compliance.