A otimização de rotinas financeiras gera um impacto direto em aspectos altamente sensíveis para o empreendedor, tornando-se importante manter a governança financeira da gestão em todas as etapas. Por outro lado, a falta de governança pode contribuir para um menor valuation da empresa e maior diluição nas rodadas de investimento, uma vez que o comprador vai “precificar” este risco de “organizar a casa”.
“A área financeira das startups precisa atender premissas de governança e compliance de forma a manter padrões de controle e disciplina operacional. Devido ao maior nível de exigência dos fundos e critérios mais rígidos na seleção de ativos, ter uma governança financeira estabelecida diminui o risco de não investimento ou de depreciação do valuation.”, alerta Fernando Trota, CEO da Triven, empresa pioneira e especializada em soluções de backoffice para startups.
Embora muito se tenha falado em governança e compliance nos últimos anos no meio empresarial, o setor de tecnologia enfrenta desafios na implantação desses processos. O CEO da Triven destaca que um deles é o próprio perfil dos empreendedores, que muitas vezes não priorizam assuntos considerados “menos nobres”, o que precisa ser mudado.
“Também é desafiador encontrar parceiros que garantam esses aspectos de governança e compliance, num trade-off de custo/competência e senioridade, e garantir os processos rodando diante dos desafios de growth, produtos, vendas, e outros”, afirma.
Portanto, é fundamental que a empresa já nasça construindo estes processos. Dessa forma fica mais fácil aprimorar e corrigir rotas do que parar toda a operação lá na frente para consertar um passado de descasos.
Para garantir que a empresa está no caminho certo para uma boa governança financeira, o CEO da Triven cita algumas medidas que devem ser adotadas:
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