De acordo com o levantamento do Valor Data, realizado pelo jornal Valor Econômico, no ano de 2021 parte das empresas que fizeram abertura de capital tiveram assessoria financeira para buscar por aporte privado ou a união com outras empresas.
A procura aconteceu de forma conjunta com a queda das ações, já que apenas 9 das 45 companhias que foram à bolsa estavam com ações com negociações acima do preço de listagem.
Segundo uma fonte do mercado financeiro, “Houve uma correção [dos preços das ações] muito forte. Quando isso acontece, você acaba trazendo para algumas empresas um foco renovado na criação de valor via M&A [fusão e aquisição, na sigla em inglês]. A oferta subsequente de ações acaba saindo da mesa porque o mercado está fechado para isso e, principalmente, porque é muito punitivo para os controladores por conta da diluição.”
Por isso, diante deste cenário de queda, é natural que as organizações procurem por investidores, financiamento e até mesmo a fusão. Porém, mesmo que as empresas estejam dispostas a negociações esta equação não é tão simples, já que os processos de novos aportes e fusões esbarram na precificação dos ativos. Companhias ligadas aos setores de tecnologia e educação estão entre as que se movimentam nesse sentido.
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